São consideradas as grandes sobreviventes da natureza. Elas podem permanecer várias
semanas sem água e comida. Alimentam-se de tudo o que encontram (são onívoras),
por exemplo, nossos alimentos, lixo, excrementos, cola de madeira e cola de papel de
parede.
Para sobreviver, as baratas precisam essencialmente de um pouco de comida, abrigo,
calor e umidade. As fêmeas colocam seus ovos, arrumados dois a dois dentro de um
“estojo” chamado ooteca. Existem aproximadamente 4000 espécies conhecidas, mas
apenas duas são consideradas como pragas urbanas.
A mais comum é a Blatella germânica também conhecida pelos nomes de “paulistinha”,
“francesinha”, “barata de cozinha”, ou simplesmente “baratinha”, são insetos de porte
pequeno com cerca de 1,5 a 3 cm de comprimento. Vivem principalmente em lugares
onde haja alimentos. Passam por diversas mudas. Alojam-se em frestas e fendas ou no
interior de utensílios ou motores. Vivem um ano em média e são capazes de produzir de
06 a dez ootecas, com cerca de 30 a 45 ovos. Podem viver até 11 dias sem alimento,
desde que tenha água.
Outra bastante comum é a Periplaneta americana conhecida pelo nome de barata de
esgoto. Essas baratas são de coloração marrom, e em sua forma jovem, é de um tom
marrom pálido. Dentro das casas, geralmente pode ser encontrada nas cozinhas e
banheiros, e ao ar livre encontra-se geralmente ao redor da casa. Embora se mova
normalmente pelo chão e paredes, esta espécie de barata pode voar distâncias curtas,
em especial durante o tempo morno.
As Baratas, por transitarem junto à matéria orgânica em decomposição, carregam em
suas patas microrganismos patogênicas ao perambularem por nosso alimento, objetos
e produtos, acabam infectando-os, podendo transmitir doenças, como a febre tifoide,
tuberculose, hepatite A, poliomielite, hanseníase, pneumonia, entre outras.